O medo capturou o sentido das gentes… Maliciosamente, a constância de uma vontade natural fez transbordar as ribeiras, quase sem ameaça, mas tudo arrastando sem destino definido... O mar foi o fiel depositário de muitos sonhos embrulhados em entulho disforme e anónimo... É voraz, o medo que prende o pensamento, o sentir e as expectativas, perante o inexorável avanço dos dias que nos farão recordar o quanto somos indefesos perante outras vontades superiores... A tempestade não foi a mesma para todos... Longe da realidade, a raiva das ribeiras nada significaram para os perdidos em mundos estranhos, igualmente cheios de sombras e medos, presos por fios de linha de costura velhos...
O medo que vi nos rostos das gentes quando as primeiras gotas de chuva voltaram a verter com violência as suas razões foi angustiante.... Só porque não o senti... Mas, lá estava ele, predador de sentidos... A razão de existir é sólida como os aterros que nos memorizam a história. A dúvida é se as horas, os minutos e os segundos, em contagem decrescente, ajudarão a rasurar os traços de medo que as gentes guardam nos rostos.
Marco Freitas
. Memórias de uma escola na...
. A cumplicidade perdida no...
. O escrutínio: quem pode, ...
. Entre os segredos e o ris...
. Chamei-te simplesmente Br...